A Inteligência como mecanismo da Estratégia: uma vantagem competitiva para as Organizações

A Inteligência como mecanismo da Estratégia busca trazer à tona a relação entre as teorias já existentes, consolidadas e difundidas da Ciência da Administração, frente à abordagem da Inteligência nas Organizações Privadas.

Ao longo do seu histórico, a Atividade de Inteligência ressalta a utilização e a aplicação no campo militar, em períodos de Guerra e como defesa de Estado. Como atividade voltada às Organizações Privadas, o seu emprego ainda recente muitas vezes se confunde com outras abordagens.

Com vistas a instigar o leitor sobre o uso do termo Inteligência nas Organizações, o presente estudo aborda as Teorias de Estratégias de autores renomados como Porter e Kloter, até os dias atuais. Através do debate entre os termos Estratégia e Inteligência, verifica-se a utilização do segundo, de forma implícita nas Organizações, mesmo que de modo não sistêmico. O que garante, na maior parte das vezes, o sucesso ou fracasso nas decisões.

Clique e baixe: A INTELIGÊNCIA COMO MECANISMO DA ESTRATÉGIA

Ricardo Santos
ricardo@ricardosantos.blog.br

Estudo apresenta como será o Novo Marketing

Estudo apresenta como será o Novo Marketing Segundo pesquisa, 67% dos CEOs, Presidentes e VPs das empresas pesquisadas, a área de Marketing vem se transformando em um pilar central de geração e proteção de valor para os acionistas Redação (com DOM Strategy Partners) A área de Marketing vem deixando de ser vista apenas como responsável pela construção e gestão do posicionamento e da imagem das marcas e produtos/serviços ou por capitanear os planos e ações das empresas no setor. Agora ela se diferencia, buscando atingir mais clientes potenciais, aumentar vendas, produzir fidelidade, entre outros. Isso é o que mostra um estudo que avalia, entre outros pontos comuns às pesquisas de mercado, a visão dos gestores quanto às mudanças necessárias para resultados mais concretos. Intitulado de “O Novo Marketing: do Valor Intangível aos Resultados Concretos”, o estudo conduzido pela DOM Strategy Partners – consultoria nacional focada em estratégia corporativa – aponta que para 67% dos CEOs, Presidentes e VPs das 294 empresas pesquisadas (entre as 1200 maiores brasileiras), a área de Marketing vem se transformando em um pilar central de geração e proteção de valor para os acionistas, muito mais do que uma planejadora de comunicação e ações mercadológicas. O que muda, de fato, é a introdução do conceito de ativo intangível, associado a marcas, inovação, sustentabilidade, conhecimento, tecnologias e relacionamento, por exemplo. Os executivos de Marketing abordados no estudo apontam também que a principal tendência, para os próximos três anos, passa por racionalizar o modelo de gestão do marketing do curto-prazo, do suporte tradicional às vendas e ao relacionamento com clientes focado em captação e formação de imagem, frente às crescentes necessidades de se gerenciar o marketing ligado ao longo-prazo, focado em gerar e proteger reputação e na gestão dos chamados intangíveis. O estudo mostra também que, hoje, as empresas estão forçadas a administrar sua “Conta Corrente Diária de Reputação” (corporativa e de suas marcas), que se torna negativa ou positiva em função da resultante da somatória de opiniões, análises, percepções e expectativas que os diversos stakeholders da empresa e geradores de mídia, que constroem e reverberam de forma global e instantânea na chamada Web 2.0, ou mesmo replicam imediatamente nas mídias tradicionais, como TV e rádio. Gerenciar esta conta corrente não é tarefa fácil, assim como não é missão das mais tranquilas interagir com qualidade e valor com os diversos stakeholders corporativos. Entretanto, a pesquisa revela que gerenciar essa conta corrente da Reputação e transformá-la em resultados superiores (vender produtos melhores que os concorrentes para clientes mais fiéis, gerando mais valor ao acionista e market-share para empresa) é tarefa do Novo MKT, o MKT de Contexto. De acordo com a DOM/SP, esta novidade será pautada por 6 pilares estratégicos, somados aos tradicionais conceitos “P” (ref. 4Ps de Philip Kotler: Produto, Preço, Praça, Promoção) historicamente associados ao Marketing: 1. Network Marketing: Marketing de postura aberta, estruturado em redes, comunidades e grupos, a partir de embaixadores e evangelizadores – os nós das redes. 2. Influence Marketing: Marketing holístico que vê a empresa como parte de diversas redes com diversos stakeholders que podem ajudar a construir ou destruir produtos e marcas. 3. Knowledge Marketing: Marketing amparado por informação, conhecimento, transparência e respeito. 4. Experience Marketing: Marketing planejado a partir da experiência interativa recorrente da relação empresa-marca-cliente-comunidade. 5. Personal Marketing: Relação individualizada da empresa/marca com seu cliente/consumidor, colocando-o na cadeia de valor da empresa. 6. Reputation Marketing: Ações globais e institucionais pautadas em vetores como sustentabilidade, governança, transparência, ética, causas e bandeiras e gerenciamento de crises. Segundo o estudo, esses 6 pilares devem ser planejados e gerenciados de forma integrada, prevendo a realidade multimídia, multicanal, multiformato, multipúblico, multiambiente e multimensagem. Daniel Domeneghetti, CEO da DOM/SP, afirma que a equação do Novo Marketing ou MKT de Contexto = MKT Reputação X MKT Relacionamento, imporá novas estruturas organizacionais e funcionais, além de novas atribuições, skills, abordagens e métricas específicas. “Esse modelo presume que todas as iniciativas, ferramentas e projetos ligados ao marketing corporativo sejam organizados estrategicamente, orçamentariamente e em termos de gestão em um nível superior ligado diretamente do centro decisório da empresa, responsáveis por coordenar as duas vertentes distintas e complementares do Novo MKT: o MKT de Reputação e o MKT de Relacionamento”, ressalta o executivo e co-autor do Livro Ativos Intangíveis: O Real Valor das Empresas, pela Editora Campus Elsevier, já em sua 4ª. Edição. O executivo afirma ainda que para entender o novo Marketing é preciso entender tanto o MKT de Reputação que suporta o ciclo de valor, ligado ao longo prazo e, portanto a questões como posicionamento, diferenciação, branding e relação da empresa com seus diversos stakeholders a partir de seus atributos e valores exclusivos – quanto o MKT de Relacionamento – que suporta o ciclo de resultados, ligado ao curto-prazo e, portanto, a questões como suporte a vendas, gestão de produtos e categorias, gestão do customer life cycle nos diversos segmentos e clusters de clientes, gerenciamento de canais e dos tradicionais instrumentos do Marketing, como promoções e propaganda.

Fonte:www.administradores.com.br 27/07/2010

Wikileaks diz já ter vazado mais de um milhão de documentos

Jonathan Fildes

Repórter de Ciência e Tecnologia da BBC News em Oxford

O site de denúncias Wikileaks voltou a ser objeto de atenção da imprensa internacional ao publicar mais de 90 mil documentos contendo registros secretos de incidentes e relatórios de militares americanos sobre a guerra no Afeganistão.

Este é o mais recente em uma longa lista de “vazamentos” (leaks, em inglês) divulgados por meio do site, que se especializa em disponibilizar material confidencial de governos e organizações internacionais e diz já ter divulgado mais de um milhão de documentos.

Clique Leia mais na BBC Brasil: Grupo vaza dossiê militar secreto dos EUA sobre o Afeganistão

Em abril de 2010, por exemplo, o site publicou um vídeo mostrando um helicóptero Apache americano matando pelo menos 12 pessoas – entre elas, dois jornalistas da agência de notícias Reuters – durante um ataque em Bagdá em 2007.

Em 2008, durante as eleições americanas, o Wikileaks divulgou imagens da caixa de e-mails, de fotos e da lista de endereços da candidata à vice-presidência dos Estados Unidos, Sarah Palin.

Outro documento polêmico disponibilizado pelo site foi uma cópia de um guia detalhando o tipo de tratamento dado a prisioneiros do centro de detenções americano na Baía de Guantánamo, em Cuba.

Disputas Legais

O Wikileaks provocou controvérsias quando apareceu na internet, em dezembro de 2006, e ainda divide opiniões: para uns, é uma ameaça, para outros, representa o futuro do jornalismo investigativo.

Em março deste ano, o diretor do site, o australiano Julian Assange, publicou um documento supostamente emitido pelo serviço de inteligência americano, declarando que o Wikileaks representava uma “ameaça às Forças Armadas dos Estados Unidos”.

Mais tarde, o governo americano confirmou à BBC que os documentos eram verdadeiros.

Qualquer um pode oferecer material ao site de forma anônima, mas uma equipe de revisores – voluntários da grande imprensa, jornalistas e funcionários do site – decide o que é publicado.

“Usamos técnicas avançadas de criptografia e técnicas legais para proteger nossas fontes”, disse Assange à BBC em fevereiro.

O site diz que aceita “material confidencial, censurado ou restrito que tenha significância política, diplomática ou ética”, mas não recebe “rumores, opiniões e outros tipos de reportagens em primeira mão ou material que já está disponível publicamente”.

“Nos especializamos em permitir a delatores e jornalistas censurados que disponibilizem seu material ao público”, disse Assange.

O Wikileaks é administrado por uma organização conhecida como Sunshine Press e diz ser “financiado por campanhas pelos direitos humanos, jornalistas investigativos, tecnólogos e o público em geral”.

“Nos especializamos em permitir a delatores e jornalistas censurados que disponibilizem seu material ao público.”

Julian Assange, diretor do Wikileaks

O site diz ter driblado mais de “cem ataques legais” (processos legais com o objetivo de suspender suas operações) desde seu surgimento.

Em 2008, por exemplo, o banco suíço Julius Baer conseguiu que um tribunal bloqueasse o site após a publicação de centenas de documentos sobre as atividades internacionais do banco.

Entretanto, vários “espelhos” do site – hospedados em diferentes servidores situados em várias partes do mundo – continuaram a operar.

A ordem do tribunal acabou sendo revogada.

Futuro

Segundo o Wikileaks, seu sucesso em batalhas jurídicas se deve ao que o site chama de “hospedagem à prova de balas”.

Ele é hospedado principalmente pelo provedor sueco PeRiQuito (PRQ), que ficou famoso por hospedar o site ilegal de trocas de arquivos de música The Pirate Bay.

“(O Wikileaks) é legal na Suécia, nós vamos hospedá-lo e mantê-lo funcionando quaisquer que sejam as pressões”, diz o provedor.

O site também é hospedado em outros países, incluindo a Bélgica.

“Para proteger a segurança de nossas fontes, tivemos de espalhar nossos ativos, criptografar tudo e transferir telecomunicações e pessoal para outras partes do mundo para ativar leis de proteção em diferentes jurisdições nacionais”, disse Assange à BBC em fevereiro.

“Ficamos bons nisso e nunca perdemos um caso, ou fonte, mas não podemos esperar que todos façam o esforço extraordinário que fazemos”.

Apesar de sua fama mundial, o site enfrentou problemas financeiros. Em fevereiro, suspendeu suas operações por não poder arcar com os custos de suas operações.

Segundo Assange, doações de indivíduos e organizações salvaram o site.

Ele disse à BBC que, recentemente, o Wikileaks vem crescendo enormemente, a ponto de não poder dar vazão a todo o material que recebe.

Como resultado, o site está se reestruturando para estabelecer vários núcleos independentes pelo mundo e agir como um intermediário entre fontes e jornais, explicou Assange.

“Nós cuidamos da fonte e agimos como um intermediário neutro e também cuidamos da publicação do material enquanto o jornalista com quem nos comunicamos faz a verificação”.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/07/100726_wikileaks_perfil_mv.shtml

© BBC 2010

Perdemos, e aí?

A seleção caiu, e como havia postado sobre o foco do Dunga fico tentado a exprimir alguns exemplos desse esporte que tanto mobiliza nosso país para o mundo corporativo, usarei de metáforas para colher alguns insights para nosso dia-dia corporativo.

Lição 1. Explore as fraquezas, não abra espaços:

No primeiro tempo vimos o Brasil dominar o jogo e tivemos a oportunidade de fazer mais gols e não fizemos, no segundo tempo abrimos espaço, erramos e vimos o empate depois descontrolamos e vimos o segundo gol.

Vejamos, muitas vezes abrimos espaços para nossos competidores que chegam exploram nossas fraquezas e quanto assustamos ficamos surpresos com as viradas que podemos tomar no mercado.

Lição 2. Controle Emocional, essencial dominar o grupo:

O descontrole emocional é uma das maiores fraquezas e quando não atendemos as expectativas e vimos essa situação evidenciada vimos uma leitura que beira o abismo.

Em um ambiente com alto nível de incertezas faz-se necessário ao líder uma inteligência emocional reconhecida e transmitida para todo o grupo. Cabe ao líder domar ações e blindar seu grupo para frieza necessária, afim de executar o ações propostas. Frente aos óbices encontrados é necessário concentração da liderança, temperança e ações táticas rápidas afim de restabelecer o domínio e dominar o grupo é essencial para o sucesso. 

3. Aprender a perder, evidenciar seus erros:

No momento que “perdemos” espaços no mercado, faze-se necessário uma reflexão profunda, sobre os fundamentos estratégicos e táticos, afim de evidenciar os erros e gerar um aprendizado necessário para a organização afim de não ver esses erros sendo cometidos pelos gestores.

Cabe nesse momento muita humildade e abandonar os egos e assumir os erros não no intuito de denegrir, mas gerar o crescimento. 

4. Garra e liderança:

Jamais perca esses atributos, pense rápido coloque o Plano B, C, D em prática e seja rápido, atualmente o cenário é de hipercompetição e não cabe lamento. Sucesso ao Brasil Copa 2014 é nossa e as organizações têm muito trabalho e negócios a serem explorados.

SUCESSO A TODOS NÓS, A FRENTE BRASIL

Ricardo Santos
rsantos.ricardo@gmail.com