Infelizmente casos como da boate Kiss em Santa Maria/RS acontecem e trazem com eles reflexões importantes, pena que custou a vida de muitas pessoas, agora autoridades do nosso país tomam providências quanto a fiscalização de ambientes onde existem grandes concentração de pessoas.
No entanto a cobertura da mídia muitas das vezes não dá o foco correto para o problema, acompanhando telejornais, e análises feitas por diversos especialistas, conclui-se que foram vários fatores que contribuíram para a fatalidade, mas não é meu objetivo julgar A ou B, confiaremos na justiça e na punição dos responsáveis.
Atualmente no Brasil contamos com diversas soluções em proteção contra incêndio, mas por ignorância ou até mesmo por falta de investimento não vimos essas soluções em áreas importantes. A especificação de materiais é uma das principais falhas quanto a proteção contra fogo.
Com isso percebemos que a falta de observância a itens essenciais acabam sendo descartados em um projeto e como conseqüência, a eclosão devastadora do incêndio como ocorreu na boate que em poucos minutos estavam tomadas pela fumaça tóxica e fogo.
Afinal?
O que pode ser feito para evitarmos a propagação de incêndio? O desenvolvimento de fumaça, calor e chamas?
Não muito comum e talvez ainda de pouco conhecimento da sociedade a Proteção Passiva Contra Incêndio, é um dos conceitos mais importantes no que diz respeito a prevenção, uma vez que ela reage passivamente em uma situação de sinistro vejamos o que significa, segundo BERTO “As medidas passivas de proteção contra incêndio são aquelas incorporadas diretamente ao sistema construtivo. Funcionais em situação de uso normal do edifício, reagem passivamente ao desenvolvimento do incêndio, não estabelecendo situações propícias ao seu crescimento e propagação; não permitindo o colapso estrutural do edifício; facilitando a fuga dos usuários e garantindo a aproximação e ingresso no edifício para o desenvolvimento das ações de combate, ”
Conceito esse previsto na árvore de objetivos da Proteção Contra Incêndio da NFPA (National Fire Protection Association) abrindo assim a discussão para um viés mais preventivo, uma vez que ela é incorporada diretamente ao elemento construtivo, ou seja, não permitindo o desenvolvimento de chamas, calor e gases, retardando essas conseqüências, facilitando a fuga das pessoas, e que as ações de combate sejam efetivadas não permitindo a eclosão do incêndio.
Atualmente no Brasil destaca-se várias empresas que trabalham com soluções para Proteção Passiva Contra Incêndio, com produtos e sistemas para Madeiras, Estruturas Metálicas, Selagem Corta Fogo, Revestimento Anti-chamas para diversas aplicações e etc. Se interessarem entrem em contato comigo através do formulário abaixo que terei o prazer em indicar empresas conceituadas com sistemas e produtos reconhecidos e testados em laboratórios internacionais.
Ricardo Santos
RBR Soluções e Engenharia
www.rbrengenharia.com
31 98895-8754
Quer saber ler mais sobre o tema clique no link: https://ricardorsantos.wordpress.com/2010/03/22/protecao-passiva-contra-incendio-em-subestacoes-eletricas-uma-solucao-que-salva-vidas-e-garante-a-disponibilidade/
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